Ideia é distribuir melhor o fluxo de voos para o Rio, preenchendo também o aeroporto do Galeão
Foi iniciado ontem (1) o processo de redução de voos no Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, e proporcional ampliação de frequências no Aeroporto Internacional do Galeão, na zona norte da capital fluminense. O movimento foi definido por meio de diretrizes da Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério de Portos e Aeroportos, que estabeleceu um limite máximo de dez milhões de passageiros no terminal no ano de 2023.
O movimento iniciado neste domingo, segundo informou a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), será realizado de maneira gradual até o ano que vem, quando ganhará maior impulso. A ideia da medida é combater o esvaziamento do terminal do Galeão.
Os voos serão remanejados automaticamente, ou trocando a partida para o Galeão ou numa rota com escala para quem já estava com a passagem comprada antes do anúncio das restrições. Cabe às companhias aéreas, segundo aponta a Anac, informar as alterações aos passageiros. Se o horário for diferente, o consumidor tem direito ao cancelamento.
Vale lembrar que somente no mês de setembro, último completo antes da efetivação da mudanças, o Santos Dumont registrou 5.028 frequências de voos (decolagens). Já para outubro, são projetadas 3.939 frequências. Para novembro, 3.548. E, para dezembro, 3.628.
Em sentido inverso, o Aeroporto Internacional do Galeão terá um aumento de frequências de voos e operará para novos destinos. Em setembro, o Galeão teve 1.902 frequências. Em outubro, projetam-se 2.443 frequências. Para novembro, 2.749. E, para o último mês do ano, 2.976.
Quando as mudanças foram anunciadas, as companhias que operam no Santos Dumont começaram a remanejar suas operações e alguns voos foram, inclusive, cancelados. Essa dinâmica de trocas e cancelamentos de operação é a principal novidade de momento, mas, para o ano que vem, o Santos Dumont terá mais restrições.
Isso porque o governo federal, atendendo a pedidos do governo estadual e da prefeitura do Rio, vai limitar o terminal a algumas rotas. A partir de janeiro, só haverá voos para um raio de no máximo 400 quilômetros. Ou seja, para São Paulo, Belo Horizonte e Vitória. Há um pleito no radar, segundo apurou o jornal O Globo, para que Brasília seja incluída na lista.
fonte:
Panrotas
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